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Mulher X Mercado de Trabalho

Hoje, embora ainda seja mais desafiador para as mulheres assumir cargos de maior poder e prestígio, as mesmas estão ampliando seu campo de atuação profissional e investindo cada vez mais em uma boa formação acadêmica.

Esse investimento acadêmico retrata uma tentativa de alcançar, com isso, maiores e melhores oportunidades no mercado de trabalho, contribuindo assim, para a ocupação do seu espaço nas mais diferentes áreas e camadas sociais.


É notório que o papel feminino vem crescendo a cada dia no mercado de trabalho, podendo ser visto pela maior inserção de mulheres em escolas e faculdades, em busca de ascensão.


O planejamento familiar e controle de natalidade também estão inseridos nesse meio, ajudando a população feminina a encontrar novas oportunidades de crescimento em sua vida profissional, o que permite a ocupação em espaços e cargos mais elevados e com maiores salários.


O jovem aprendiz e sua colaboração para as mulheres no mercado de trabalho

Também é válido abordar o relacionamento do mercado de trabalho com as práticas de jovem aprendiz, sendo importante no processo de empoderamento feminino.


Com a soma desses fatores, as mulheres entram no mercado de trabalho cada vez mais cedo, e são incentivadas a estudar e trabalhar e, em decorrência disso, crescer profissionalmente.


Também vale ressaltar que durante o curso teórico e prático de capacitação profissional no programa de formação do jovem aprendiz, são pautados valores importantes para o público feminino na sua particularidade, como o outubro rosa, por exemplo. Além de ocorrer uma adição de experiências e conhecimento.


Qual é o papel dos homens no empoderamento feminino no mercado de trabalho?

E se engana quem acha que o papel da mulher e sua relação com o empoderamento feminino se restringe somente a elas. Os homens também podem colaborar com esse movimento.


A colaboração vem com o incentivo e a inclusão de mulheres nas áreas que são ocupadas majoritariamente por homens. É de grande importância também, homens apoiarem as decisões tomadas por mulheres e enxergando-as como parceiras tanto no ambiente profissional quanto no pessoal.


A visão pedagógica da mulher no mercado de trabalho

Atuante na área pedagógica do Coletivo Aprendiz, a pedagoga Cristina Camilo compartilha que, apesar do cenário atual estar mais favorável, ainda se tem muito a lutar no que diz respeito a inserção da mulher no mercado de trabalho.


Cristina não deixa de afirmar que ocorreram inúmeros avanços se comparado aos cenários das últimas décadas.


"Lembro que há 15, 20 anos atrás quando entrei no mercado de trabalho, era comum que muitas vagas fossem somente destinadas a homens. Em uma das empresas no segmento de logística que acabei trabalhando, no processo seletivo eram 50 homens para 5 mulheres. Na época entrei, pois além da experiência que tinha, o responsável pela vaga estava dando preferência para mulheres e queria mudar a "cara do setor". Tive que trabalhar o dobro para mostrar que era tão boa quanto um homem naquele mesmo lugar. Lembro que na época não tinha nem banheiro feminino na empresa. Nessa época a mulher não tinha o espaço que tem hoje, nisto avançamos, porém, ainda hoje, assim como aconteceu comigo no passado, vejo mulheres tendo que se desdobrar, não simplesmente para fazer o seu trabalho, mas ainda para mostrar que um homem no seu lugar não faria melhor do que ela. Este não é um movimento legal, na verdade não queremos ser melhores, até porque sabemos do que somos capazes e somos muito capazes, mas queremos ter os mesmos espaços e oportunidades, não é briga de sexo, é uma luta por igualdade", conta Cristina.


Cris também explica que, mesmo hoje a mulher sendo a maioria no mercado de trabalho, é necessário entender onde estas mulheres estão, e não somente se estão empregadas.


"Atualmente já somos a maioria, mas não temos os mesmos espaços. E o que quero dizer? É que a mulherada precisa ocupar a área de construção civil, a área de tecnologia, logística etc. segmentos ainda dominados pelos homens, e também ocupar cargos de nível de liderança, gerência e diretoria. Ainda ocupamos cargos de nível de auxiliar, assistente, analista. Os cargos de níveis gerencial e executivo ainda são na sua maioria dos homens. Quantas vezes já vi ideias de mulheres competentes serem descartadas porque um homem disse outra coisa, é bizarro, mas isto existe. E quando falamos da mulher negra a questão fica ainda mais séria, pois é duplo preconceito”, menciona.


Falar do assunto, trazer discussões para dentro do espaço das empresas e ambientes de educação são essenciais.


"Dentro do Coletivo Aprendiz trabalhamos durante o programa com temas que resgatam a autoestima, que trazem a consciência do respeito e a valorização da mulher. As jovens que passam pelo Coletivo recebem uma injeção de empoderamento e os meninos são orientados e incentivados a se engajarem nesta luta, com atitudes que apoiem as mulheres", diz a pedagoga.


A forma de continuar avançando é a união da sociedade em favor das causas femininas e do seu empoderamento e lugar de fala.


"Cada um precisa entender que esse problema não é 'mimimi', não é exagero das feministas, e sim, é um problema que atinge ou atingirá a irmã, a filha, a mãe, e que precisamos mudar os rumos do futuro, para se ter um local mais digno que permitam que as mulheres sejam e estejam onde elas quiserem”, complementa.


O Coletivo Aprendiz tem como propósito a transformação de vidas a partir da formação para o trabalho e busca contribuir para a inserção e valorização de mulheres no mercado de trabalho.



Fonte:

Conteúdo produzido pelos jovens Izabella Cunha (Colégio Nacional), Rebeca Costa (Stone Co.), Anna Beatriz de Azevedo (Koleta Ambiental) e João João Octávio de Paula (Super Rede) / Agência Coletivo Aprendiz

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